Aprendi com a minha querida Vera Faria Leal, que o feminino é o paradoxo, o processo, as águas que representam as nossas emoções, a Lua e os seus mistérios do inconsciente. Foi também ela que quando soube da minha gravidez me disse "não há melhor maneira de trabalhar o feminino do que a maternidade".
Não conseguiria descrever a gravidez melhor do que tudo o que o feminino simboliza e representa. É um mergulho no paradoxo das nossas emoções, entre ansiedades e medos, esperanças e desejos. Ora num dia estamos sensíveis e choramos por tudo e por nada, sentindo uma vulnerabilidade e dependência regressiva assustadora; ora noutro dia sentimo-nos fortes e independentes, guerreiras e lobas.
Nesta dança de emoções vamo-nos descobrindo mais um pouco, reconhecendo novas e velhas personagens que se sentam na mesa do diálogo da nossa mente. É-nos dada uma grande dádiva, a oportunidade de aprender a gerir a ambivalência que existe dentro de nós, reconhecendo que não somos uma, nem duas, nem três...somos muitas, muitas vozes, muitas personagens, e que todas elas fazem parte de nós, têm uma história para contar, têm algo de nós para nos ensinar.
Na gravidez é-nos dada a oportunidade de reparar, reparar feridas mal cicatrizadas, que por estarem infectadas, afectam e influenciam a nossa vida quando menos esperamos e quando menos queremos. Mas para que o processo de reparação, cura, possa acontecer temos de nos deixar levar...uiii e esse sim, é um grande desafio. Pelo menos para mim!
Temos de nos deixar ir, ouvir o corpo, o coração e a alma. Deixar os preconceitos e os julgamentos de lado e apenas deixar-nos ir pelo que estamos a viver internamente. A vulnerabilidade no seu estado mais puro e cru. A recompensa? O encontro connosco, o regresso a casa. A autenticidade.
E essa será talvez a melhor preparação para o parto, para se ser mãe, a entrega ao desconhecido, munida de amuletos como a vulnerabilidade e a capacidade de entrega, e a força e coragem da guerreira selvagem. A quem se permite viver a viagem com tudo o que ela tem para oferecer, o melhor presente trará para o seu filho ou filha, a pureza e vitalidade da autenticidade.
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Não conseguiria descrever a gravidez melhor do que tudo o que o feminino simboliza e representa. É um mergulho no paradoxo das nossas emoções, entre ansiedades e medos, esperanças e desejos. Ora num dia estamos sensíveis e choramos por tudo e por nada, sentindo uma vulnerabilidade e dependência regressiva assustadora; ora noutro dia sentimo-nos fortes e independentes, guerreiras e lobas.
Na gravidez é-nos dada a oportunidade de reparar, reparar feridas mal cicatrizadas, que por estarem infectadas, afectam e influenciam a nossa vida quando menos esperamos e quando menos queremos. Mas para que o processo de reparação, cura, possa acontecer temos de nos deixar levar...uiii e esse sim, é um grande desafio. Pelo menos para mim!
Temos de nos deixar ir, ouvir o corpo, o coração e a alma. Deixar os preconceitos e os julgamentos de lado e apenas deixar-nos ir pelo que estamos a viver internamente. A vulnerabilidade no seu estado mais puro e cru. A recompensa? O encontro connosco, o regresso a casa. A autenticidade.
E essa será talvez a melhor preparação para o parto, para se ser mãe, a entrega ao desconhecido, munida de amuletos como a vulnerabilidade e a capacidade de entrega, e a força e coragem da guerreira selvagem. A quem se permite viver a viagem com tudo o que ela tem para oferecer, o melhor presente trará para o seu filho ou filha, a pureza e vitalidade da autenticidade.
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Fotos: Lieve Tobback Fotografia
Grata pela tua partilha tão bonita e tão pura!!! <3
ResponderEliminarMuito bom amiga��������!!
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